quarta-feira, 13 de julho de 2016

Didática afetiva


Segundo o psiquiatra chileno Cláudio Naranjo a educação atual produz zombies. Ele diz que investir numa didática afetiva é a saída para estimular o auto conhecimento dos alunos e formar seres autónomos e saudáveis. 
Este psiquiatra formou-se em medicina na Universidade do Chile, especializou-se em psiquiatria em Harvard e tornou-se pesquisador e professor da Universidade de Berkeley. Desenvolveu teorias importantes sobre tipos de personalidades e comportamentos sociais. Ele é um dos nomes propostos para o Nobel da paz.
Há mais de três décadas que ele sugere que os educadores devam ser mais amorosos, afetivos e acolhedores. Segundo ele o programa das escolas roubam a infância e a juventude das pessoas que transmitem o saber de maneira catedrática e inadequada. Os alunos não são preparados para desenvolver as suas potencialidades intelectuais, amorosas, naturais e espontâneas. “ Quando há amor na forma de ensinar, o aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo”.

As constituições dos países, em geral, asseguram a liberdade de expressão aos adultos mas não falam das crianças. São elas que mais necessitam dessa liberdade para se desenvolver como pessoas sãs, capazes de saber o que sentem e se expressar. Quando os pais se derem conta disso eles serão uma grande ajuda porque têm muito poder de mudança. 

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